Pois Storytelling está na moda como nunca.
Cada vez mais gente falando e cada vez mais gente assumindo a paternidade. Mas storytelling não tem pai nem mãe, não. Nasceu com o Homem e faz parte da gente. Storytelling também não é criar websodes e caisas bacanas na Internet. Não. Storytelling não é digital. É humano. E é por isso que é legal, é fácil de entender, atrai tanta gente. De verdade.
Por isso a ação que a BT e os organizadores das Olimpíadas de Londres resolveram fazer é tão legal. Para envolver mais os londrinos e os ingleses, quem quiser vai tornar-se um storyteller e contar um pouco da história das Olimpíadas e o que elas têm a ver com as suas vidas. Vale Twitter, Facebook, mandar textos, etc. Não é concurso, nem promoção. Eles apostam na força das boas histórias e na necessidade que todos temos de contar e de sermos ouvidos.
Pra ler e pensar com um bom jerez, como gostam tanto os súditos da rainha. Para esta nota, um Fino geladinho cai muito bem.
Planejamento, publicidade, storytelling, marketing e, por que não? alguns bons vinhos para descontrair. Afinal, com um vinho e bom humor, tudo fica melhor.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Insights não existem!
Da prettylittlehead Farrah Bostic: There are no such things as insights
“insights” is another crime against the English language that Adland has perpetrated upon corporate culture. I often joke that “insights” are not just strewn about the place waiting to be spotted by brand managers and strategists; they were not left, neglected, under your chair or a stack of papers on the corner of your desk. You can not uncover, seek, find, or land on “insights”.
nada a acrescentar. Pra ficar claro e pra pensar: a gente não tem a capacidade de fabricar insights. Uma pessoa pode ser “insightful”, o que quer dizer que ela tem conhecimento profundo e compreensão total do mercado, público, produto com que está lidando. ponto. Daí a criar conhecimento, descobrir o não descoberto viajar por mares nunca dantes navegados, ou chegar até onde nenhum homem jamais chegou, principalmente em algumas reuniões e discussões, a gente está é vendendo muito bem um produto que não existe. É quase a roupa nova do rei, lembra? (quem não lembra é só procurar nas historinhas infantis).
A gente pode fazer observações pertinentes, apontar caminhos, tudo fruto do nosso insight sobre o tema, o nosso conhecimento e domínio do tema.
Não. Insights não são pequenas sacadas geniais que resumem tudo como ninguém jamais resumiu antes, obtidas graças a mentes brilhantes de planners não menos.
Não que não haja planners brilhantes, mas mesmo eles não têm a capacidade de produzir isights iluminados e iluminantes.
Se em inglês já há confusão, aqui pelas terras brasileiras, então, nem se fala.
Insight virou uma entidade impenetrável e inexplicável: “eu sou planner. Eu tenho insights.”
Coisa de médium mesmo. Chico Xavier perde.
Obrigado, Farrah! Pode ler aqui e ver se concorda com ela: prettylittlehead.com
Ah! Para ler com calma, absorvendo as palavras, com um bom porto. De preferência vintage.
“insights” is another crime against the English language that Adland has perpetrated upon corporate culture. I often joke that “insights” are not just strewn about the place waiting to be spotted by brand managers and strategists; they were not left, neglected, under your chair or a stack of papers on the corner of your desk. You can not uncover, seek, find, or land on “insights”.
nada a acrescentar. Pra ficar claro e pra pensar: a gente não tem a capacidade de fabricar insights. Uma pessoa pode ser “insightful”, o que quer dizer que ela tem conhecimento profundo e compreensão total do mercado, público, produto com que está lidando. ponto. Daí a criar conhecimento, descobrir o não descoberto viajar por mares nunca dantes navegados, ou chegar até onde nenhum homem jamais chegou, principalmente em algumas reuniões e discussões, a gente está é vendendo muito bem um produto que não existe. É quase a roupa nova do rei, lembra? (quem não lembra é só procurar nas historinhas infantis).
A gente pode fazer observações pertinentes, apontar caminhos, tudo fruto do nosso insight sobre o tema, o nosso conhecimento e domínio do tema.
Não. Insights não são pequenas sacadas geniais que resumem tudo como ninguém jamais resumiu antes, obtidas graças a mentes brilhantes de planners não menos.
Não que não haja planners brilhantes, mas mesmo eles não têm a capacidade de produzir isights iluminados e iluminantes.
Se em inglês já há confusão, aqui pelas terras brasileiras, então, nem se fala.
Insight virou uma entidade impenetrável e inexplicável: “eu sou planner. Eu tenho insights.”
Coisa de médium mesmo. Chico Xavier perde.
Obrigado, Farrah! Pode ler aqui e ver se concorda com ela: prettylittlehead.com
Ah! Para ler com calma, absorvendo as palavras, com um bom porto. De preferência vintage.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Um tablet vale por onze?
Pesquisa da Nielsen sobre os hábitos dos usuários de tablets (vários, pois o iPad não está mais sozinho...) traz algumas conclusões interessantes. Como era de se esperar, quem mais sofre com tantos gadgets são os desktop computers. Sobra também para os netbooks, que têm a mais alta taxa de abandono entre os pesquisados. Ainda é pequena (5%), mas tem toda a cara de que vira tendência já, já. Os notebooks também estão na mira. Já a boa e velha TV (principalmente a conectada à Internet) continua tranquila, junto com o smartphone querido de cada um de nós. O mais interessante é como a Nielsen definiu os impactos sobre o cotidiano do consumidor. Nada menos do que onze categorias de produtos são afetadas pelas novas telinhas. Vale a pena dar uma olhada, com um refrescante viognier argentino pra abrir o apetite.
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