Da prettylittlehead Farrah Bostic: There are no such things as insights
“insights” is another crime against the English language that Adland has perpetrated upon corporate culture. I often joke that “insights” are not just strewn about the place waiting to be spotted by brand managers and strategists; they were not left, neglected, under your chair or a stack of papers on the corner of your desk. You can not uncover, seek, find, or land on “insights”.
nada a acrescentar. Pra ficar claro e pra pensar: a gente não tem a capacidade de fabricar insights. Uma pessoa pode ser “insightful”, o que quer dizer que ela tem conhecimento profundo e compreensão total do mercado, público, produto com que está lidando. ponto. Daí a criar conhecimento, descobrir o não descoberto viajar por mares nunca dantes navegados, ou chegar até onde nenhum homem jamais chegou, principalmente em algumas reuniões e discussões, a gente está é vendendo muito bem um produto que não existe. É quase a roupa nova do rei, lembra? (quem não lembra é só procurar nas historinhas infantis).
A gente pode fazer observações pertinentes, apontar caminhos, tudo fruto do nosso insight sobre o tema, o nosso conhecimento e domínio do tema.
Não. Insights não são pequenas sacadas geniais que resumem tudo como ninguém jamais resumiu antes, obtidas graças a mentes brilhantes de planners não menos.
Não que não haja planners brilhantes, mas mesmo eles não têm a capacidade de produzir isights iluminados e iluminantes.
Se em inglês já há confusão, aqui pelas terras brasileiras, então, nem se fala.
Insight virou uma entidade impenetrável e inexplicável: “eu sou planner. Eu tenho insights.”
Coisa de médium mesmo. Chico Xavier perde.
Obrigado, Farrah! Pode ler aqui e ver se concorda com ela: prettylittlehead.com
Ah! Para ler com calma, absorvendo as palavras, com um bom porto. De preferência vintage.
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